segunda-feira, 28 de abril de 2008

Lisboa, segundo dia!









Segundo dia em Lisboa, acordamos próximo ao meio-dia com uma baita ressaca.
Demos uma volta pela Avenida da Liberdade subindo até a Praça Marques de Pombal. Dali pegamos um táxi e fomos para a área da Torre de Belém. Voltinha por lá, bem legal o lugar, tinha o Museu do Combatente também. Fizemos um lanche por lá e tocamos para o hotel.
Chegando ao hotel, liguei para o meu professor que ficou de trazer meus cartões para Lisboa, peguei o endereço e fomos pra lá.
O Joaquim é um figura, encontrei-o na frente da casa dele e já me chamou para um bar. Tomamos umas, jogamos um papo fora. Ele perguntou se já havíamos comido um bacalhau por lá e falamos que não. Ele recomendou um restaurante chamado Laurentina, O Rei do Bacalhau.
Logo que chegamos no hotel já saímos para dar uma volta no Castelo de São Jorge. Estava anoitecendo e a vista de lá é muito legal de Lisboa.
Saindo do castelo fomos direto para o restaurante recomendado pelo Joaquim. Chegando lá encontrei um casal que havia conhecido no navio, não tem jeito, em Lisboa esbarramos com muita gente que estava no cruzeiro. Pedimos uma Couvada, proto também recomendado pelo Joaquim. Nossa, estava uma delicia, saímos de lá estufados e fomos direto para o hotel, afinal no outro dia partiríamos para Barcelona.

Lisboa finalmente





Chegamos em Lisboa às 10 horas, o planejado era 08, mas como o mar não ajudou na noite anterior....
Maior rolo para sair do navio, no porto mais rolo e chegamos ao hotel por volta das 4 da tarde.
Como não havíamos comido nada ainda, toca para a Avenida Liberdade procurar comida. O nosso hotel fica bem próximo a Avenida Liberdade, bem central. Começamos a descer a avenida então avistamos um Hard Rock Café, é aqui mesmo! Algumas biritas, um baita rango e toca pro hotel dormir pois estávamos acabados com o rolo na saída do navio! Será?
Cochilo no hotel e bora perguntar onde rola festa, afinal é domingo e vagabundo pra festar tem em todo lugar, não importa o dia da semana. As opções eram as Docas e o Bairro Alto. Escolhemos as Docas e partimos pra lá.
É um lugar legal, cheio de bares e restaurantes. Alguns dos bares tem mulheres dançando no lado de fora para chamar a atenção dos visitantes, adivinhem em qual entramos?
Lugar legal, varias rodadas de Bud e tequila depois e decidimos ir embora. Antes paramos para fazer uma boquinha e toca pro hotel, afinal dia seguinte seria de bater perna.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Cádiz....





Depois do que aprontamos no treinamento da tripulação alguns vieram perguntar se fomos nós, o garçom já era um fã, dizendo que o cara que empurramos era um mala.
Diazinho de ressaca, só navegando para a próxima parada em Cádiz.
Cádiz fica a aproximadamente 120 quilômetros de Sevilha, bem ao sul da Espanha. Como o tempo era curto, decidimos ficar só na cidade, já que se fossemos até Sevilha não daria tempo de ver nada.
Dia horrível, muito vento, chuvas repentinas e frio, mas o pior é que a cidade é um saco. A cidade tem 1800 metros por 1200, rodamos só a pé. Nada de mais. Vimos a catedral, o mercado popular, que está sendo reformado, e um castelo que pegamos o maior frio para chegar.
Depois do passeio fomos para o navio, combinamos de fazer uma despedida já que no outro dia chegaríamos a Lisboa.
A noite, passando pelo Top Hat Café, no navio, ouvi música sertaneja. Entrei e comecei a cantar a musica no meu canto já que estava vazio o lugar. A banda se despediu dizendo que voltaria em uma hora pois tinha que ir ao teatro se despedir do pessoal. Quando desceram do palco perguntaram se eu e o Ganso gostávamos mesmo e disseram para voltarmos depois para cantar junto com eles a “Boate Azul”.
Correria para achar o Rafinha (esse sabe todas). Perguntei para ele “expa?” (és parceiro?) e ele respondeu “sopa” (sou parceiro). Gírias ensinadas pelo Rafinha!
O mar estava agitado, o navio balançava muito com as ondas de 15 metros, como já estávamos achando que seria nosso último dia de vida, toca pro bar e bebe para cantar!
A banda começou a toca, mas quando foram tocar a “Boate Azul” chamaram a gente. Eu e Rafinha subimos no palco, nos enrolamos um pouco no começo para achar o tom (a banda era ruim, só pode) mas depois foi um sucesso! Hahahha Relaxem, está filmado, uma hora vai para o YouTube.
Como já estávamos no clima, ficamos até o final do show tomando umas e depois passamos pela boate. A boate fica no local mais alto do navio, e quanto mais alto, mais balança. Era uma loucura a gente cantando ”Se essa p.... não virar, ole olé olá....” (já tinha acabado tudo na boate e nós permanecemos como no meu aniversário).
Fui dormir para acordar cedo pois acabou o cruzeiro... Partiu Lisboa!

E o meu aniversário......










Chegamos no navio e fomos jantar, e dar uma descansada.
Rafinha foi o primeiro a passar por aqui na cabine e perguntar se rolaria um esquenta, quando respondemos que já tínhamos começado.
Ele foi ao restaurante, pegou sal, passou na cabine dele e trouxe uma garrafa de tequila e mais energéticos. Logo depois chegou com Ganso e Marina. Depois Fran e Le, que conhecemos aqui, também chegaram.
Muita vodka, tequila e energéticos depois e decidimos dar um pulo na boate. Chegando lá o garçom já estava fechando o bar, tomamos mais umas e continuamos mesmo sem bar e sem musica.
Rafinha não parava de falar na “Xona” desde a cabine, já és famosa aqui Xona, varias declarações gravadas.
Pessoal cantando música sertaneja na boate e muitas risadas.
Outras pessoas que estavam na boate se juntaram a nós e a festa foi até de manhã ao som do celular do Rafinha.
Rafinha disse que queria me convidar para ser padrinho dele, mas ele já se crismou, então falei que ele seria meu afilhado por afinidade!Agora o cara sempre pede minha benção quando me vê.
Decidimos sair da boate para tomar o café da manhã, já era 7 horas. Chegando na área da piscina havia um pessoal da tripulação sendo treinado para emergências em volta da piscina, o problema é que estava muito frio e eles estavam de roupa e colete salva-vidas. Nós começamos a gritar para eles pularem que a água estava quentinha, não agüentávamos de tanto rir.
Chegando ao andar da piscina vimos que o pessoal teve que realmente pular na picina, estavam tremendo de frio enquanto o instrutor, um gringo gordo todo vestido de branco ficava dando as orientações. Nisso chegou um senhor que havia acordado cedo e estava indo tomar café e fez a proposta para que se empurrássemos o gordinho na piscina, nesse caso ele daria 10 dolares para cada um, quando o amigo dele ouviu, disse que daria mais 5 para cada, então teriam que dar 15 dolares para cada um.
Obviamente aceitamos a proposta e fomos para lá, o truque foi de eu ficar atrás do gordinho e alguém me empurrar, assim eu esbarrava nele e o jogava na água. O plano Edu quase certo, ele pulou numa parte onde é bem rasa, acabou só molhando os pés, nesse caso ficamos sem os 15 dólares.
Muitas gargalhadas depois, fomos tomar o café da manhã e bora dormir.
Chegando na cabine, Negão estava dormindo de roupa, normal para quem bebeu a noite toda em comemoração do aniversário do amigo.
Oito e meia da manhã, hora de dormir, temos um dia de navegação e depois Cadis, na Espanha.

domingo, 20 de abril de 2008

E em Madeira....










Chegamos a Funchal, capital da Ilha da Madeira.
Logo que chegamos fomos atrás de um táxi para dar uma volta pela ilha.
Primeira parada foi numa vila de pescadores muito legal. A arquitetura e costumes são bastante parecidos com o que já conhecemos em Florianópolis.
No carro o taxista disse que deveríamos provar a Espetada, é um prato típico da ilha que é um tipo de churrasco. Negão e Jorge começaram a babar, a dias que só falam em comer um churrasco.
Fomos ao Cabo Girão, é o maior cabo da Europa e o segundo maior do mundo, com 580 metros de altura.
Fomos a Ribeira Brava, uma vila muito bonita. Tomamos umas num barzinho e partimos para almoçar.
Finalmente comemos uma espetada. Muito gostoso mesmo, o João e o Jorge se acabaram. Depois de tanta comida, só queríamos cama, mais ainda tinha bastante para conhecer.
Passamos por alguns pontos onde tinham belas vistas da ilha e fomos para o final do nosso tour de táxi, o teleférico.
O teleférico é muito legal, bela vista da cidade e tal. Mas o legal foi ver o Jorge com medo, altura não é seu forte, ele só falava que o pai dele é ainda pior! Ehhehe
Voltinha pelo centro da cidade a pé, comprinhas e bora para o navio, temos que nos preparar para a comemoração do meu aniversário.

Tenerife é animal!










Tenerife é animal!
Dessa vez Rafinha e Ganso convenceram o pai deles a ir conosco passear, então a família Silva tava toda junto.
Saímos do porto e fomos em direção ao centro da cidade, basta atravessar uma avenida e pronto, estamos no lugar das compras. Tenerife é zona franca, então as coisas, principalmente eletrônicos, óculos e perfumes, são baratos.
Poucas compras pois a raça não estava interessada nesses itens, exceto a Marina que sempre quer comprar alguma coisa hahah, mas mesmo assim não comprou nada.
Depois da voltinha pelo centro para as compras, pegamos um táxi e fomos dar uma volta pela ilha.
A ilha é linda, coisa de louco... me surpreendi. Tem um vulcão com teleférico e tal, mas não daria tempo de fazermos esse passeio, então fomos ao Porto de la Cruz. Lugar muito legal, com uma excelente infraestrutura, como toda a parte da ilha que conhecemos. Rafinha e Ganso ficaram loucos a ver mulheres fazendo topless na praia, várias fotos.
Rafinha, além da mulherada de seios de fora, também se encantou com uma maquina de sorvetes que ao colocar moedas saía um sorvete numa caixinha.
No dia anterior a chegada a Tenerife o Ramiro falou que é um lugar que nunca mais iríamos, que só conheceríamos mesmo porque o cruzeiro iria passar, e nunca mais. E eu acabei concordando. Mas depois de conhecermos vimos que é um lugar animal, que com certeza valeria uma visita com mais tempo.
Noite tranqüila no navio, todo mundo foi dormir para se preparar para Funchal (Ilha da Madeira) e para o meu aniversário no dia seguinte.

No navio.....











Nesse momento (15/04) estamos a caminho das Ilhas Canarias. Ontem passamos pelo Cabo Verde na costa da África e antes disso atravessamos a linha do Equador.
Vou contar um pouco do que tem sido nossos dias no navio.
Os cinco dias de travessia estão sendo como uma temporada num resort. Passamos os dias a beira da piscina, alguns dias tem churrasco, outros paella, massas e tal, tudo ali em volta. Vida difícil essa! Ehehhe
No primeiro dia em navegação teve a recepção do comandante, onde ele se apresenta aos hóspedes, oferece umas biritas e depois jantar formal.
Começo da noite o pessoal se encontra na já famosa cabine 2011, no deck 2. No lado da nossa cabine tem a “Ice Station”, ou seja, é o lugar que fornece gelo para esse andar. Dessa forma ficou fácil conseguir gelo, já estamos nos servindo sozinhos. Hehehe
Alta rotação na cabine, sempre aparece alguém, telefone toca perguntando quem está, e já soltam um “to chegando aí!”.
Depois de um belo esquenta damos uma volta pelo navio, as vezes nem saímos, a cabine já é a festa, tem uma boate que é meia boca ou paramos em algum bar para jogar papo fora.
As vezes rolam umas festas na piscina a noite, essas são as melhores, ontem teve a dos anos 80.
Acontece de alguém da cabine passar mal, fica um dia enjoado e tal, não sabemos se é por causa da birita ou por causa do balanço do navio, mas, na duvida, é claro que é o navio!
Rafinha só quer saber de ficar “de butuca” no Cassino, o problema que só é permitido para maiores de 18 anos. Mas ele sempre dá um jeito de ficar um pouco por lá, se bem que o pessoal da segurança já o chama pelo nome.
Ramiro continua tomando os antibióticos, mas desistiu da parada de parar de beber por causa disso. Quando ele falou com a mãe dele ela disse para tomar umas cervejinhas sim, grande Dona Glacy, isso até fez com que o cara voltasse a sorrir! Hahaha
Hoje fui barrado por um velhinho que já tinha admitido que nos vaiou no episódio de Salvador, mas adivinhem o que ele queria, tomar uns Johnnys na nossa cabine... esse mundo da voltas.
Amanhã chegaremos a Tenerife e posto algumas fotos do nosso passeio por lá.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Recife....






Chegamos em Recife ao meio-dia. Pegamos um ônibus da Royal que nos transportaria até o centro da cidade pois táxis não entram no porto.
Chegando no centro, um tio meu que está no mesmo cruzeiro disse para irmos com ele conhecer um museu, falamos que queríamos é ir para a praia.
Fomos negociar com um taxista que pediu 150 reais para levarmos até a Ilha de Itamaracá, ficava lá esperando e nos traria de volta. Perguntei que carro era, e ele respondeu que era um Palio. Carro pequeno para nós. Nisso chegou um outro taxista e disse que faria por 100 reais no Gol dele. Se é para ficar apertado, que pelo menos paguemos menos, né? A única pergunta que fizemos foi se tinha ar-condicionado no carro, ele falou que sim!
Entramos no possante. O carro estava caindo aos pedaços, não sabia o que era um amortecedor havia muito tempo. Pediu que fechássemos as janelas para ligar o ar, piorou. Só esquentava e um fedor do carro q fazia tempo que não passava por uma limpeza. Desliga o ar e fica no ventinho da rua mesmo.
O cara não era taxista e sim piloto. Completamente arrojado. Quase uma hora de viagem e chegamos a Ilha de Itamaracá. O lugar é animal, muito bonito mesmo.
Logo que chegamos um cara veio oferecer um passeio de lancha que iria até uma piscina natural no meio do mar e disponibilizava mascara e snorkel para mergulharmos.
Estamos de férias, 25 pilas de cada um e bora para a lancha.
Na lancha, bem rápida por sinal, filmamos a vista e o Negão falando “museu o caralho!!!” hahaha.
Chegando lá, água no peito e mergulhamos, tem uns corais e tal, vários peixinhos, muito massa.
De volta para a lancha, fomos até a Coroa do Avião, uma ilha pequena que fica em frente a praia que estávamos na Ilha de Itamaracá. Mergulhamos ali e voltamos para a praia onde estávamos para almoçar.
Enquanto almoçávamos chegou um moleque querendo vender uns doces pra gente e perguntou quantos países precisava atravessar para ir de Florianópolis a Recife. É foda a pobreza e a ignorância do pessoal que encontrávamos fazendo essas coisas por aqui, ou até mesmo os garçons dos bares. Tanto Salvador quanto Recife e Olinda, há muita pobreza.
Depois disso fomos para o porto. O problema é que no caminho o taxista teve que molhar a mão de policiais duas vezes, coisa de louco. Mesmo assim chegamos cedo ao navio, melhor não correr riscos dessa vez.